Nairobi, Quénia, agosto 18, 2023— A IFC concedeu um financiamento recorde em África no ano fiscal de 2023, ajudando a acelerar a transição energética do continente, a desenvolver uma indústria transformadora verde, a aumentar o comércio intra-africano, a fortalecer as empresas mais pequenas e a impulsionar a produção local de alimentos, incluindo em regiões frágeis e afectadas por conflitos.
A IFC fez investimentos de USD 11, 5 mil milhões entre 1 de julho de 2022 e 30 de junho de 2023 em 40 países, o maior compromisso anual de sempre para o continente. O apoio inclui USD 1,12 mil milhões em financiamento ao comércio, USD 876 milhões para a transição para energia verde do continente e USD 1,98 mil milhões para ajudar as pequenas empresas a crescer e criar empregos. A IFC também forneceu USD 1,76 mil milhões para impulsionar a conectividade digital, com investimentos em torres de comunicações, banda larga e expansão da internet móvel.
Dos USD 11,5 mil milhões, a IFC forneceu USD 3,5 mil milhões em financiamento de curto prazo e mobilizou USD 3,1 mil milhões, sendo que 40% do financiamento da conta própria da IFC foi dedicado a combater as mudanças climáticas, destinando-se 48% a países de renda baixa e a estados frágeis e afectados por conflitos.
"Em momentos difíceis como estes, em que as ondas de choque de múltiplas crises estão a abalar as economias em todo o mundo, estamos a intensificar o nosso trabalho com o objectivo de apoiar um sector privado resiliente, inclusivo e mais verde, que está a ajudar a fornecer infra-estruturas e soluções digitais, ao mesmo tempo que dá resposta à segurança alimentar e às alterações climáticas", disse Sérgio Pimenta, Vice-Presidente da IFC para África. "Catalisar o aumento da inovação e do financiamento do sector privado para enfrentar as alterações climáticas, reduzir as disparidades de género e capacitar a próxima geração de líderes de start-ups esteve na linha da frente do nosso trabalho no ano passado e continuará a inspirar os nossos compromissos ao colaborarmos com parceiros com vista a criar empregos e oportunidades para mais pessoas".
À medida que o continente acelera a sua resposta às alterações climáticas e muda para um mundo net zero, a IFC aumentou o seu financiamento para os projectos climáticos. Isto incluiu USD 1,1 mil milhões para a AMEA Power construir as maiores centrais solares e eólicas do Egipto. Para fortalecer a conectividade digital, a IFC e a MIGA anunciaram USD 1,3 mil milhões em investimentos de capital, empréstimos e garantias para apoiar a rede de telecomunicações greenfield da Safaricom Ethiopia em toda a Etiópia. E para capacitar mais pequenas empresas, a IFC forneceu USD 36,9 milhões a parceiros nos Camarões e Madagáscar, através do Programa Base da Pirâmide.
Durante o ano financeiro, a Iniciativa para Combate à Fragilidade de África (AFI) da IFC apoiou 18 projectos de consultoria focados no desenvolvimento da capacidade do sector privado nos mercados mais emergentes e frágeis de África. A IFC e os seus parceiros também anunciaram quatro novos projectos através da Aliança para o Empreendedorismo em África destinados a apoiar micros, pequenas e médias empresas e ajudar a resolver a insegurança alimentar, bem como a aumentar a produtividade e a eficiência do comércio e da agricultura.
Com o objectivo de apoiar ainda mais o crescimento de empresas detidas por mulheres em África e de colmatar as disparidades de género, a IFC lançou She WINS Africa, um programa concebido para desbloquear o potencial de centenas de startups detidas por mulheres com aconselhamento, formação, mentoria e melhor acesso ao financiamento. Na Tanzânia, a IFC lançou o programa Anaweza: She Can, que está a ajudar a promover o papel das mulheres no sector privado da Tanzânia.
Para além dos seus investimentos em África, a IFC concede Serviços de Consultoria e Upstream com um portefólio de mais de USD 445 milhões distribuído por 275 projectos, que visam melhorar o clima de investimento e ajudar África a criar mercados e atrair investimentos. Por exemplo, a IFC forneceu aos governos da Costa do Marfim e do Egipto apoio ao desenvolvimento de parcerias público-privadas, que irão desbloquear o investimento privado nos sectores de infra-estruturas de ambos os países. No último ano financeiro, 22% dos gastos com Consultoria e Upstream foram em projectos centrados em mudanças climáticas e 43% de todos os novos projectos aprovados apoiaram melhorias na igualdade de género.
Para mais informações sobre a IFC em África, visite www.ifc.org/africa.
Sobre a IFC
A IFC — um membro do Grupo Banco Mundial — é a maior instituição de desenvolvimento global centrada no sector privado em mercados emergentes. Desenvolvemos a nossa actividade em mais de 100 países, usando o nosso capital, conhecimentos especializados e influência para criar mercados e oportunidades em países em desenvolvimento. No ano fiscal de 2022, a IFC comprometeu um valor recorde de USD 32,8 mil milhões para empresas privadas e instituições financeiras em países em desenvolvimento, alavancando o poder do sector privado para acabar com a pobreza extrema e impulsionar a prosperidade partilhada quando as economias lutam contra os impactos das crises globais agravadas. Para mais informações, visite www.ifc.org.
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