São Paulo, 23 de dezembro de 2022 — A International Finance Corporation (IFC) está fazendo uma parceria com a Suzano S.A., referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, para fortalecer a competitividade e promover o desenvolvimento sustentável da indústria de celulose, gerar empregos e apoiar o país nos esforços para a mitigação das mudanças climáticas.
O empréstimo de US$ 600 milhões da IFC, membro do Grupo Banco Mundial, foi estruturado na forma de um sustainability-linked loan com incentivos financeiros ligados a metas climáticas (redução da intensidade de emissão de gases de efeito estufa) e de gênero (aumento da porcentagem de mulheres em posições de liderança). O empréstimo, que dá suporte ao Projeto Cerrado da Suzano, consiste em US$ 250 milhões de recursos próprios da IFC e US$ 350 milhões mobilizados junto a instituições financeiras.
Os recursos do empréstimo serão utilizados para a construção de uma fábrica de celulose e o desenvolvimento de plantações de eucalipto em Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul. O empréstimo contribuirá para a redução dos impactos das mudanças climáticas, investindo em plantações manejadas de forma sustentável para reter carbono e aumentando o uso de fontes renováveis de energia por meio da exportação de 180 megawatts para a rede elétrica. Assim que estiver operacional, a nova planta vai gerar cerca de 3.000 empregos diretos e indiretos, estimulando o desenvolvimento social e econômico em uma região na qual 28% das pessoas vivem abaixo da linha da pobreza.
"Estamos entusiasmados com a parceria com a Suzano neste projeto e em apoiá-los na implementação de suas ambiciosas metas de sustentabilidade", disse Carlos Leiria Pinto, gerente geral da IFC no Brasil. "A cadeia de valor florestal é fundamental para a transição para uma economia circular e de baixo carbono baseada em recursos naturais e renováveis. Embora o setor tenha potencial para fomentar o desenvolvimento das economias rurais e contribuir para a solução das questões climáticas, é fundamental que todos os projetos sejam bem planejados e as operações cuidadosamente gerenciadas para mitigar potenciais riscos sociais e ambientais. É por isso que a IFC seleciona com muito cuidado seus investimentos nesse setor", acrescentou.
Sob o Acordo de Paris, o Brasil se comprometeu a reduzir em 43% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) entre 2005 e 2030. Estima-se que esse objetivo seja alcançado principalmente através do aumento da contribuição dos biocombustíveis sustentáveis e energia limpa na sua matriz energética e através da restauração florestal e reflorestamento, entre outras medidas. Os investimentos sustentáveis no setor florestal ajudam a apoiar o caminho do país para a redução das emissões de GEE e promover o crescimento econômico.
Sobre a IFC
A IFC — membro do Grupo Banco Mundial — é a maior instituição global de desenvolvimento voltada para o setor privado em mercados emergentes. Trabalhamos em mais de 100 países, usando nosso capital, conhecimento técnico e influência para criar mercados e oportunidades nos países em desenvolvimento. No ano fiscal de 2022, a IFC comprometeu o valor recorde de US$ 32,8 bilhões para empresas privadas e instituições financeiras em países em desenvolvimento, alavancando o poder do setor privado para erradicar a pobreza extrema e impulsionar a prosperidade compartilhada ao mesmo tempo em as economias enfrentam os impactos das crises globais. Para mais informações, visite: http://www.ifc.org.
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