São Paulo, Brasil, 15 de dezembro de 2020 – A IFC, membro do Grupo Banco Mundial, está formando uma parceria com a Jive Investments para apoiar o desenvolvimento do mercado de distressed assets de pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil. Distressed assets são ativos não produtivos, incluindo empréstimos em atraso, ativos imobiliários em situações complexas e demandas judiciais.
A IFC está fornecendo US$ 80 milhões em um modelo de co-investimento com o Jive Distressed Fund III, que contribuirá com US$ 240 milhões. A Jive é uma empresa de serviços e gestão que se concentra na criação, estruturação e recuperação de distressed assets no Brasil. Ao adquirir esses ativos, o capital combinado da IFC e de investidores privados fornecerá às instituições financeiras a liquidez necessária para quebrar o ciclo vicioso de desaceleração econômica e de aumento do número de distressed assets, que desencorajam novos empréstimos. Além disso, o capital investido fornecerá liquidez de forma direta às empresas em dificuldades financeiras, como as PMEs, antecipando o fluxo de caixa para elas por meio da aquisição de demandas judiciais e ativos imobiliários em situações complexas.
"Esse investimento faz parte de uma política ampla de apoio ao crédito para as PMEs brasileiras, e a IFC está reforçando sua capacidade de desenvolver uma abordagem de investimento anticíclica", afirmou Carlos Leiria Pinto, Gerente Geral da IFC no Brasil.
"O desenvolvimento do mercado de distressed assets é um instrumento fundamental para aumentar a disponibilidade de crédito, reduzir as distorções no mercado financeiro e incentivar o crescimento econômico do país", disse Ariane Di Iorio, Diretora de Investimentos da IFC e Global Head do DARP1. "O investimento da IFC ajudará a fortalecer as pequenas e médias empresas e lhes permitirá enfrentar os desafios econômicos da pandemia, permitindo a continuidade dos negócios e a proteção dos empregos", acrescenta.
"Os investidores em distressed assets são um dos poucos que permanecem no mercado em tempos de grande incerteza. Desde o início da crise, a Jive está atuando e buscando formas de minimizar o impacto no mercado brasileiro. Ao investir em projetos como este, em parceria com a IFC, geramos impactos sociais e econômicos positivos e maiores retornos aos nossos investidores", afirma Guilherme Ferreira, sócio-gerente da Jive Investments.
Com sua experiência global, a IFC está apoiando a Jive na melhoria de suas práticas de gestão de risco. A IFC também tem ajudado ativamente a Jive a estabelecer e implementar um sistema de gestão ambiental e social. Isso ajudará a Jive a se manter alinhada com as melhores práticas do setor. A IFC também ajudou a empresa a melhorar suas práticas de cibersegurança, uma questão primordial em todo o mundo.
O projeto está de acordo com a estratégia da IFC no Brasil, sobretudo para reduzir as distorções dos mercados financeiros e melhorar a disponibilidade e a alocação de crédito. O projeto também segue a estratégia da IFC para o setor financeiro na América Latina e Caribe (LAC), pois dará apoio às instituições financeiras e mobilizará capital do setor privado. Além disso, também permitirá às PMEs regularizar suas inadimplências, ajudando-as a crescer ao aumentar o seu acesso ao financiamento, e gerar a liquidez tão necessária para a manutenção e funcionamento dos seus negócios.
Desde 2007, por meio do Distressed Assets Recovery Program (DARP), a IFC tem apoiado o desenvolvimento e o bom funcionamento do mercado de distressed assets em todo o mundo e, especialmente no Brasil, desde 2010. Desde o início, US$ 7,7 bilhões foram alocados ou mobilizados entre regiões por meio do DARP: US$ 2,7 bilhões procedentes da IFC e US$ 5 bilhões de investidores terceiros. O DARP tem tido um papel importante no mercado da América Latina, onde a IFC destinou o equivalente a US$ 1,1 bilhão e atraiu um adicional de US$ 2,3 bilhões de investidores terceiros.
Sobre a IFC
A IFC—organização do Grupo Banco Mundial—é a maior instituição global de desenvolvimento voltada para o setor privado nos mercados emergentes. Trabalhamos em mais de 100 países, usando nosso capital, conhecimento técnico e influência para criar mercados e gerar oportunidades nos países em desenvolvimento. No exercício financeiro de 2020, investimos US$ 22 bilhões em empresas privadas e instituições financeiras nos países em desenvolvimento, alavancando o poder do setor privado para erradicar a pobreza extrema e aumentar a prosperidade compartilhada. Para mais informações, visite www.ifc.org.
Sobre a Jive
A Jive Investments é uma plataforma integrada de gestão de ativos alternativos com foco na originação, aquisição e recuperação de créditos inadimplidos ("NPL"), imóveis em situações complexas, ativos judiciais e outros ativos distressed. Pioneira no investimento em ativos distressed no Brasil e maior player independente do mercado, a Jive possui um processo de recuperação de crédito totalmente integrado, incluindo a gestão de processos judiciais e administrativos de cobrança e o gerenciamento de imóveis e outros ativos físicos recuperados, dentro de uma plataforma única e escalável com utilização intensiva de tecnologia para a localização, precificação e recuperação de ativos.
Com mais de 150 colaboradores e ativos totais superiores a R$ 18 bilhões em valor de face, a Jive investe em inovação e tecnologia de ponta para oferecer a melhor solução em recuperação de créditos, imóveis e outros ativos distressed para bancos, empresas e demais credores.
Fique ligado
www.ifc.org/lac
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A IFC está fornecendo US$ 80 milhões em um modelo de co-investimento com o Jive Distressed Fund III, que contribuirá com US$ 240 milhões. A Jive é uma empresa de serviços e gestão que se concentra na criação, estruturação e recuperação de distressed assets no Brasil. Ao adquirir esses ativos, o capital combinado da IFC e de investidores privados fornecerá às instituições financeiras a liquidez necessária para quebrar o ciclo vicioso de desaceleração econômica e de aumento do número de distressed assets, que desencorajam novos empréstimos. Além disso, o capital investido fornecerá liquidez de forma direta às empresas em dificuldades financeiras, como as PMEs, antecipando o fluxo de caixa para elas por meio da aquisição de demandas judiciais e ativos imobiliários em situações complexas.
"Esse investimento faz parte de uma política ampla de apoio ao crédito para as PMEs brasileiras, e a IFC está reforçando sua capacidade de desenvolver uma abordagem de investimento anticíclica", afirmou Carlos Leiria Pinto, Gerente Geral da IFC no Brasil.
"O desenvolvimento do mercado de distressed assets é um instrumento fundamental para aumentar a disponibilidade de crédito, reduzir as distorções no mercado financeiro e incentivar o crescimento econômico do país", disse Ariane Di Iorio, Diretora de Investimentos da IFC e Global Head do DARP1. "O investimento da IFC ajudará a fortalecer as pequenas e médias empresas e lhes permitirá enfrentar os desafios econômicos da pandemia, permitindo a continuidade dos negócios e a proteção dos empregos", acrescenta.
"Os investidores em distressed assets são um dos poucos que permanecem no mercado em tempos de grande incerteza. Desde o início da crise, a Jive está atuando e buscando formas de minimizar o impacto no mercado brasileiro. Ao investir em projetos como este, em parceria com a IFC, geramos impactos sociais e econômicos positivos e maiores retornos aos nossos investidores", afirma Guilherme Ferreira, sócio-gerente da Jive Investments.
Com sua experiência global, a IFC está apoiando a Jive na melhoria de suas práticas de gestão de risco. A IFC também tem ajudado ativamente a Jive a estabelecer e implementar um sistema de gestão ambiental e social. Isso ajudará a Jive a se manter alinhada com as melhores práticas do setor. A IFC também ajudou a empresa a melhorar suas práticas de cibersegurança, uma questão primordial em todo o mundo.
O projeto está de acordo com a estratégia da IFC no Brasil, sobretudo para reduzir as distorções dos mercados financeiros e melhorar a disponibilidade e a alocação de crédito. O projeto também segue a estratégia da IFC para o setor financeiro na América Latina e Caribe (LAC), pois dará apoio às instituições financeiras e mobilizará capital do setor privado. Além disso, também permitirá às PMEs regularizar suas inadimplências, ajudando-as a crescer ao aumentar o seu acesso ao financiamento, e gerar a liquidez tão necessária para a manutenção e funcionamento dos seus negócios.
Desde 2007, por meio do Distressed Assets Recovery Program (DARP), a IFC tem apoiado o desenvolvimento e o bom funcionamento do mercado de distressed assets em todo o mundo e, especialmente no Brasil, desde 2010. Desde o início, US$ 7,7 bilhões foram alocados ou mobilizados entre regiões por meio do DARP: US$ 2,7 bilhões procedentes da IFC e US$ 5 bilhões de investidores terceiros. O DARP tem tido um papel importante no mercado da América Latina, onde a IFC destinou o equivalente a US$ 1,1 bilhão e atraiu um adicional de US$ 2,3 bilhões de investidores terceiros.
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Com mais de 150 colaboradores e ativos totais superiores a R$ 18 bilhões em valor de face, a Jive investe em inovação e tecnologia de ponta para oferecer a melhor solução em recuperação de créditos, imóveis e outros ativos distressed para bancos, empresas e demais credores.
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1 O Distressed Asset Recovery Program (DARP) da IFC se concentra na aquisição e resolução de distressed assets, no refinanciamento e risco de rolagem de entidades viáveis e na reestruturação de pequenas e médias empresas (PMEs). Para obter mais informações, consulte o website da IFC.
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