Panamá, 21 de maio de 2020 — A IFC, membro do Grupo Banco Mundial está investindo US$26 milhões em um fundo de private equity, o L Catterton Latin America III (LCLA III), que fornecerá capital para médias empresas com foco no setor de consumo na América Latina. O fundo vai ajudar a estimular a criação de empregos, aumentar a produtividade do mercado e também apoiar o empreendedorismo feminino na região. O fundo LCLA III é administrado pelo L Catterton, um administrador global de fundos, com atribuição para investir na América Latina, focando-se especificamente no Brasil, Colômbia e México.
A América Latina está atrás de outros mercados emergentes na diversidade de gênero em private equity, com apenas 5% das empresas investidas comandadas por mulheres, percentual inferior aos ínfimos 7% em todos os mercados emergentes, segundo dados de um relatório recente da IFC. Espera-se que o fundo contribua para reduzir a desigualdade de gênero no âmbito de financiamentos, já que muitas empresas de consumo da América Latina são comandadas por empresárias. O fundo L Catterton tem como meta investir 20% em empresas pertencentes ou administradas por mulheres.
“A falta de acesso a fundos de private equity é uma barreira crítica para o crescimento das empresas lideradas por mulheres”, afirmou Georgina Baker, vice-presidente regional da IFC na América Latina, Caribe, Europa e Ásia Central . “O apoio às empresas comandadas por mulheres na América Latina incentivará as pessoas a verem o caso empresarial credível que existe para uma maior diversidade de gênero em private equity”, disse Baker.
O fundo já realizou sua primeira transação para uma empresa odontológica no Brasil que fornece serviços acessíveis à classe socioeconômica média baixa. Espera-se que o negócio cresça exponencialmente nos próximos cinco anos.
O investimento no LCLA III é de US$25 milhões da IFC e US$1 milhão da Women Entrepreneurs Finance Initiative (We-Fi), uma parceria entre catorze países e bancos multilaterais que procura destravar financiamentos para mulheres empreendedoras.
Ao disponibilizar capital para private equity e venture capital, a IFC pode desempenhar um papel crítico no desenvolvimento de empresas dinâmicas e geradoras de empregos, que promovem a prosperidade, fornecem bens e serviços essenciais e fortalecem a classe média. No ano fiscal de 2020 até agora, a IFC investiu um total de US$90 milhões em fundos de private equity e de venture capital para apoiar as empresas na América Latina.
Sobre a We-Fi
A Women Entrepreneurs Finance Initiative (We-Fi) é uma parceria de colaboração entre catorze governos e oito bancos multilaterais de desenvolvimento. Parte do Grupo Banco Mundial, a We-Fi visa liberar bilhões de dólares em financiamento para enfrentar toda a gama de barreiras enfrentadas por mulheres empreendedoras, aumentando seu acesso a financiamento, mercados, tecnologia e consultoria, ao mesmo tempo em que fortalece as políticas e as estruturas legais e regulatórias. Como um dos parceiros implementadores da We-Fi, a IFC apoia clientes do setor privado com investimentos e serviços de consultoria para expandir os serviços financeiros e o acesso ao mercado para as empresas pertencentes ou comandadas por mulheres, bem como aumentar a habilidade delas na geração de negócios de alto crescimento. Para mais informações, visite http://www.we-fi.org
Sobre a IFC
A IFC – uma organização irmã do Banco Mundial e membro do Grupo Banco Mundial – é a maior instituição de desenvolvimento do mundo voltada para o setor privado nos mercados emergentes. Trabalhamos em mais de 100 países em todo o mundo, usamos nosso capital, conhecimentos técnicos e influência para criar mercados e gerar oportunidades nos países em desenvolvimento. No exercício financeiro de 2019, investimos mais de US$ 19 bilhões em empresas privadas e instituições financeiras em países em desenvolvimento, alavancando o poder do setor privado para erradicar a pobreza extrema e aumentar a prosperidade compartilhada. Para mais informações, visite www.ifc.org
Fique ligado
www.linkedin.com/company/ifc-américa-latina-y-el-caribe